Sábado, dia 29 de Setembro de 2018
Organização: Associação para a Defesa do Vale do Bestança (Cinfães) e Confraria O Moliceiro (Murtosa)
Ponto de encontro para início e fim da caminhada: estação da CP de Estarreja (linha do Norte):
- a) tem parque de estacionamento gratuito
- b) para quem quiser, há comboios urbanos que chegam a Estarreja às 8h32 vindos do sul (Aveiro-Coimbra) e às 8h59 vindos do norte (Porto). Para o regresso, há comboios urbanos todas as horas para Aveiro (Coímbra) até às 0h59 e para o Porto até às 23h36.
Programa
9h15: início da caminhada em direcção do esteiro de Estarreja onde se servirá um Porto de honra e se darão as boas-vindas com algumas explicações sobre o programa.
9h45: continuação da caminhada ao longo do esteiro de Estarreja.
11h15: chegada ao esteiro de Veiros onde será servido um reforço alimentar à moda da Confraria (estaremos ao Km6 da caminhada).
11h45: continuação da caminhada em direcção do Bico da Murtosa, passando pelos diversos esteiros e cais da Murtosa (Cais da Ribeira Nova, Cais da Cambeia, Cais do Chegado, Cais da Cova do Chegado, Cais do Bico).
13h15: chegada ao Bico da Murtosa onde repousaremos 15’ para visitar o espaço (estaremos ao Km11 da caminhada).
13h30: partida em direcção ao Cais da Ribeira de Pardelhas, acompanhando o percurso deste esteiro até ao cais do mesmo.
14h15: chegada ao Cais da Ribeira de Pardelhas, sede da Confraria O Moliceiro onde almoçaremos (estaremos ao Km 13.7).
14h30: almoço confecionado pela Confraria O Moliceiro à moda da Confraria.
Depois do almoço tempo livre:
- a) para quem quiser pode-se organizar uma visita ao Cais da Bestida em bicicleta (bicicletas da Câmara) ao longo da Ria na ciclovia;
- b) ou uma pequena balada a pé de 4.3Km, circular, ao longo da Ria com regresso pelos campos de milho.
Propomos que a última etapa, entre o esteiro de Salreu e a estação da CP de Estarreja seja realizada depois do pôr-do-sol e, neste caso, o horário será o seguinte:
18h00: partida do Cais da Ribeira de Pardelhas em barco moliceiro em direcção do esteiro de Salreu, pelos canais interiores (zona selvagem essencialmente frequentada pela fauna avícola, numerosa nesta zona da Ria da Aveiro).
18h45: chegada ao esteiro de Salreu onde se situa o Centro de Interpretação do BioRia, concelho de Estarreja.
19h00: partida do esteiro de Salreu em direcção à estação da CP de Estarreja, ao longo do Rio Antuã
- a) para quem estiver cansado ou não queira fazer este fim de percurso, pode apanhar o comboio no apeadeiro de Salreu (a 1km do Centro de Interpretação do BioRia) e descer na estação de Estarreja que dista apenas de uma paragem. Há comboios urbanos a todas as horas (passagem aos 32’ de cada hora com 5’ de viagem).
20h30: chegada à estação da CP de Estarreja, fim de caminhada (estaremos ao Km 6.7 deste troço e ao Km 20.4 do total da caminhada).
- a) Para quem quiser jantar em Estarreja, no fim da caminhada (à sua conta), podemos organizar esse momento num pequeno e simpático restaurante, com comida caseira e barata. Precisam de confirmar no acto da inscrição para esta actividade.
Grau de dificuldade da caminhada: médio (a única dificuldade é a distância – 13km7 + 6km7, pois tudo é plano);
Inscrições
Inscrição: 25 euros…
– que compreende o Porto de Honra à chegada, o reforço alimentar a meio do percurso, o almoço completo (entrada, prato, sobremesa e bebidas, café não incluído), o transporte de barco moliceiro, a utilização das bicicletas e os guias. Não compreende a água potável a consumir durante a caminhada (cada um deve munir-se de 1 litro e meio de água), nem o jantar, nem os transportes até ao ponto de encontro, nem a utilização eventual do comboio para substituir a caminhada no último troço do percurso.
Data limite da inscrição: dia 23 de Setembro inclusive.
Contactos inscrições para os Amigos do Bestança:
António Garcia – 961683921; Jorge Ventura – 968013140; José Sampaio – 917535075
Contactos inscrições para a Confraria O Moliceiro:
José Venâncio – 917530407; Teixeira da Silva – 917241869
Nota importante: como o barco moliceiro tem capacidade só para 22 pessoas, os primeiros 22 terão a primazia; os seguintes serão em função da nossa capacidade em encher os outros barcos moliceiros (22 pessoas, ou 44 pessoas ou 66 pessoas).
Para estas caminhadas é necessária experiência prévia em caminhada e os participantes devem estar em boa forma física.
- a) – Usar calçado para caminhada e com boa aderência ao solo.
- b) – Usar vestuário adequado ao tempo.
- c) – 1 litro e meio de água potável e algum reforço alimentar ligeiro (banana, barra calorífica, frutos secos).
- d) – Máquina fotográfica para tirar recordações.
- e) – A mochila pode ir ligeira pois tudo será servido pela organização para o reforço alimentar e o almoço. Todavia e além da água, para o fim da tarde prevejam algum reforço alimentar enquanto esperam pela hora do jantar.
A ADVB e a Confraria O Moliceiro não se responsabilizam por quaisquer acidentes pessoais que possam acontecer aos participantes que assumem os riscos inerentes à sua participação nesta atividade.
É aconselhável a contratualização de seguros de acidentes pessoais.
Fotografias
A parceria entre a Associação para a Defesa do Vale do Bestança e a Confraria O Moliceiro concretizada na iniciativa do passado sábado, dia 15/9/2018, foi um assinalável sucesso. O nosso muito obrigado aos organizadores – António Garcia e Venâncio, presidente da direção da Confraria O Moliceiro – que souberam proporcionar aos participantes um dia bem passado evocativo dos valores ambientais da ria de Aveiro e dos esteiros da Murtosa, realçando o património etnográfico de que os barcos moliceiros são importante exemplo, bem como a biodiversidade da Ria bem presente naquele dia ensoleirado e bonito.
Uma palavra de apreço pela receção hospitaleira dos organizadores e uma menção especial para a presença ao almoço – e que almoço delicioso na Confraria! – do Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal da Murtosa, Engº Januário Cunha, que nos deu as boas vindas e saudou o evento que pretende ver repetido.
A jornada terminou com um jantar memorável ( pese embora algumas desistências intempestivas! ) onde não faltou crocante leitão e a poesia melíflua de Jomaduol, de que deixamos um pequeno mas significativo extrato:
"delícias de Aveiro… ...ó "aveiro" requinte veneziano de sal e moliço feita outrora muralhada e em delta desenhada por entre esteiros cais e bicos espraiada… ...e o moliço enrodilhando a ré que o barco sustenta algas esverdeadas p´ràs terras que alimenta a mesma dor do pescador do moliceiro que um dia acolheu conciliador em rogo diocesano p´ra nele adjazer "António francisco" jacente bispo adotivo… ...aruto da fé e da paz nas delícias recortadas de "aveiro"...
Seguem-se algumas fotografias para mais tarde recordar.
