Divulgação e Protecção do Património do Vale do Bestança
Header

Expedição Picos da Europa 2014

Junho 20th, 2014 | Posted by admin in Actividades

7 a 10 de junho

Ver galeria de fotografias em baixo.

1ª ETAPA: PONCEBOS-BULNES-CANAL BALCOSIN-CANAL CAMBURERU-PICO URRIELLU

2ªETAPA: LAGO ERCINA-CABEZA LA FORMA-VEJA ARIU-CANAL DE TREA-ROTA DE CARES-PONCEBOS

Esta foi a nossa quarta ida aos Picos da Europa. Na verdade, uma épica excursão nestas míticas montanhas.

No primeiro ano fizemos a ascensão ao Pico El Cuetón ( 1612m ) desde Poncebos ( 218m ), um percurso linear com uma subida inclemente seguida de uma descida muito dura; no segundo ano subimos desde Poncebos ao pico Cabeza La Mesa ( 1605m ), numa rota lindíssima a que a neve emprestou ainda mais beleza; no terceiro ano abordámos o Pico Urriellu ( 2519m ), partindo de Sotres por um percurso muito dificultado pelo vento, chuva e neve, sendo que mal lobrigámos o Refúgio Delgado Ubeda ( Urriellu ) devido ao denso nevoeiro que o encobria, apesar de o termos alcançado.

ETAPA 1 ( 8 de Junho 2014 )

Este ano fixámos – como de resto nos anos anteriores – estada em Arena de Cabrales, no hotel Naranjo de Bulnes, ideal para caminheiros que queiram desfrutar de conforto após um dia de caminhada, e daqui partimos de carro até Poncebos, ponto de início das nossas incursões.

Após palavras de incentivo e conferência de equipamento, iniciámos a abordagem do caminho até Bulnes, atravessando a ponte sobre o rio Texu, curso de água que tivemos à nossa direita até àquela típica povoação. É um caminho íngreme, estreito, tortuoso, com ravinas e penhascos laterais a exigirem muita concentração, mas que se faz sem grande esforço. Depois de Bulnes tomámos um caminho por detrás da casa Chifon, um pouco dissimulado pela vegetação, que nos levou à entrada do Canal Balcosin. Passámos no sopé de uma queda de água e subimos até um pequeno cômoro donde admirámos a aldeia, as montanhas que a envolvem e o canal do rio Texu que desagua no Cares. Uma admirável vista!

Uma placa indicava o caminho. Daí a pouco estávamos a percorrer o leito seco de um ribeiro, que ora emerge, ora se esvai por entre a rocha calcária, sendo audível porém o seu murmúrio. Quem não entrar neste leito, perdeu a rota de acesso ao Pico Urriellu. Há pois que ter atenção. Revelou-se uma caminhada dura, com passadas de pedra em pedra, em que os bastões pouco ajudavam. Terminou o leito pedregoso e abriu-se-nos em diante como que um anfiteatro: o Canal Balcosin, extenso, de subida gradual que se acentua até ser necessário socorrermo-nos de uma corda de aço cravada na vertente para vencermos o desnível. Curiosamente, o percurso foi até aí dificultado pela presença de inúmeros e arreliadores insectos. A ascensão continuava e cada vez mais impiedosa. Exigia-se muito esforço muscular e uma respiração adequada para se vencer o pendor ascendente. O grupo começou a espaçar e cada um procurava combater a desidratação bebendo água morna. O peso das mochilas agudizava-se. À nossa frente ia um grupo de neozelandeses, que encontrámos mais acima, a descansar e de olhar afogueado, à sombra de uma pedra. Vinham ajoujados. O nosso equipamento ao pé do deles era irrisório. Traziam mapas adequados, utensílios para a neve, cantis, enfim, o mais do que necessário para a montanha os não surpreender. Partilhámos com eles pedaços de aletria, que muito apreciaram.

Havíamos deixado o Canal Balcosin e antevia-mos agora o Canal Cambureru, ambos o que resta do antigo glaciar que do Urriellu descia até Poncebos. Mal imaginávamos o que estava ainda pela frente. Já um pouco debilitados tivemos que vencer um percurso de alguns quilómetros pejado de pedra desagregada, em forte inclinação, em que dávamos uma passada em frente e resvalávamos para trás e para o lado em passo desequilibrado. Foi muito penoso e alguns elementos do grupo tiveram muitas dificuldades em percorrer aquele traçado. A paisagem é de cortar a respiração e por cima de nós as gralhas e as águias grasnavam amiúde em guinchos estridentes que ecoavam pelos serros rochosos das penhas. Parámos para almoçar e uma gralha poisou nas imediações. Saltitou de pedra em pedra até se abeirar do grupo. Deitámos-lhe comida que ela bicou e comeu sôfrega. Depois, tomando no bico um pedaço de alimento, levantou voo, planou em círculos aproveitando as correntes ascendentes de vento, e elevou-se até ao cimo do penhasco – uns 300m de altura –, de asas estendidas, recortadas contra o fundo azul do céu e desapareceu emitindo um agudo e prolongado piar que percutiu pelas quebradas. Foi notável e todos admirámos a elegância daquele voo sem o bater de asas.

Restava-nos muito caminho pela frente, após a frugal refeição. Todavia, um dos elementos do grupo, extenuado, desidratado, com fortes dores de cabeça, contorcia-se no chão deixando-nos a todos muito preocupados. Felizmente restabeleceu-se, e pôde continuar.

O trilho continuava em pedra solta, revelador de grandes amplitudes térmicas daquelas inóspitas mas belas paragens. Cada caminheiro e caminheira socorreu-se das suas energias e, em silêncio, a atitude que a montanha espera a quem a visita, foi fazendo o caminho até atingirmos uma zona com neve dura em plano perigosamente inclinado. Atravessámo-la com muito cuidado, colocando a bota na pegada que estava já formada, cientes que uma escorregadela, uma desatenção, nos poria em perigo a vida. Daqui já o Pico Urriellu, um enorme monólito rochoso, cravado na paisagem, se avistava imponente. À sua visão sentimo-nos muito pequenos e humildes. A maior homenagem que lhe podemos prestar é admirá-lo em introspeção. Quem o vir, saberá do que falamos.

Daqui até ao refúgio da Veja de Urriellu já não é longe e a caminhada torna-se menos penosa só de o vermos sabendo que à nossa espera está um chá ou chocolate quente e que o podemos tomar no “comedor”, aquecido por uma magnífica salamandra.

O vento soprava forte, mas o dia estava límpido e em redor víamos uma paisagem deslumbrante, sempre com o Pico Urriellu em destaque. Vestimos os polares até entrarmos no refúgio. O Sérgio – responsável pelo abrigo – reconheceu-nos logo, e lembrou-se da nossa chegada no ano anterior, sob um opaco nevoeiro, todos encharcados e a tiritar de frio. Perguntou pela Elisabete “a outra chica” que este ano não pôde vir, bem como o Domingos Sequeira e o filho, Eduardo, grande companheiro de aventura. Não vieram, mas estiveram lá connosco.

Só quem faz uma caminhada como a que fizemos, num misto de extenuante desafio e deleitante deslumbramento, percebe o quanto é bom e acolhedor encontrar o refúgio. Aqui encontram-se os caminheiros, os que atravessam os Picos, os que acedem aos Los Urriellus, os que aqui chegam, descansam, pernoitam e se restabelecem ou apenas retemperam forças, trocam informações e se afoitam na descoberta de novas e desafiantes rotas. Aqui, sentimo-nos parte da montanha, elementos da natureza; aqui descobrimos a nossa essência, purificamos a alma e enchemos o peito de liberdade. E no entanto, continuamos muito pequenos ao lado do Pico Urriellu, como se Deus, ao cravar no dorso montanhoso aquela penha monolítica, de verticalidade quase inexpugnável, nos quisesse lembrar de não esquecermos em momento algum a nossa humildade no cosmos.

Empreendemos a descida até Sotres por um caminho bem trilhado entre rochas e abismos laterais vislumbrando sempre vastos horizontes. O Urriellu, qual figura tutelar, observava a nossa ida, majestoso, enigmático. Foi impossível não parar, olhá-lo de novo, admirar a sua imponência, fazer-lhe uma vénia e, então sim, continuar caminho. Foi um percurso longo, tortuoso mas bonito e não muito difícil de calcorrear. Parámos no refúgio de la Tenerosa onde nos informámos com o responsável de um outro percurso que faz parte da Rota da Reconquista, sainda de Bulnes de Cima pelo Canal d´Amuesa e descida para o desfiladeiro do Cares pelo Canal de Piedra Belida. Fica para outra vez.

Alguns elementos do grupo aproveitaram para fazer alongamentos enquanto outros apreciavam o verdejante prado que a nossos pés se estendia pontilhado por palheiros, alguns em ruína. Mais abaixo encontrámos centenas de bovinos a pastar envolvidos pelo som de outros tantos chocalhos que emprestavam ao entardecer uma melodia algo melancólica. Talvez por isso, alguns fizeram o traçado final em maior recolhimento, observando a paisagem e rememorando as emoções do dia, ainda que já com muito cansaço acumulado.

De Sotres a Arenas de Cabrales o percurso fez-se de carro.

Dados técnicos

Extensão do percurso: 21km ( 11h de caminhada )

Desnível acumulado: 1800m

Grau de dificuldade: Muito elevado.

O percurso em causa é fortemente desaconselhável em dia de nevoeiro, chuva, estando o traçado com neve e em dia de muito calor. A ingestão de líquidos é imprescindível e o peso na mochila deve ser o mínimo possível. Aconselha-se o uso de bastão, boas botas e meias e roupa adequada.
O traçado está cotiado pelo que não há o perigo de alguém se perder. Não há marcações.
Só quem estiver em muito boa forma física poderá fazer este traçado. O texto reproduz muito imperfeitamente a dificuldade do traçado. Na verdade, só quem estiver imbuído do espírito de caminheiro e gostar da montanha sentirá prazer em fazer esta excursão, de contrário, aguarda-o o mais penoso dos sacrifícios.

Mas para quem aprecia a aura da liberdade, quem se fortalece com os ventos uivantes das cumeadas, quem se deleita com a imensidão dos horizontes montanhosos, esses, vivem a montanha e regressam com ela. Percebem então o verdadeiro sentido da frase de Gabriel García Márquez “viver para contá-la”!

ETAPA 2 ( 9 de Junho 2014 )

Ainda o sol não banhava os cumes das montanhas acima de Covadonga e já o grupo alinhava, sorridente, para a fotografia inicial, com o lago Ercina em pano de fundo.

Começava aqui o caminho até à Vega Ariu.

Nos primeiros metros, era a algazarra do costume e mais alarido se fez quando nos apareceu no pela frente um “perro” guarnecido com laterais alforges escarlates precedido de um caminheiro em passo de corrida. Não parou o “perro” ante a nossa estupefacção e seguiu o traçado numa velocidade imperturbável. Mais adiante nova surpresa: desta vez um corço pastava no cimo de um cerro com o nascer do sol por detrás. A sua silhueta recortava-se no céu e foi magnífico quando, apercebendo-se da nossa presença, empreendeu uma elegante corrida sempre com o firmamento em fundo até se confundir com a vegetação.

É raro ver este animal no estado selvagem. Tivemos essa felicidade.

O caminho, todo ele cotiado, desenvolvia-se por uns prados onde pastavam vacas e mulas e passava ao lado de construções de apoio ao pastoreio. Só começou a revestir-se de maior dificuldade após um bebedouro para animais. Daqui em diante iniciámos uma subida algo prolongada e por um caminho que, com chuva, deve ser um suplício, tanta será a lama.

Vimos fossos enormes provocados pela infiltração da água da neve na pedra calcária, uma séria advertência para os caminheiros que fazem aquele percurso com o caminho coberto por manto branco. Ao atingirmos a Vega Robles tivemos uma magnífica visão: à nossa frente erguiam-se os Picos Los Cabrones ( 2553m) e La Torre Cerréu ( 2648m ) que ficam no maciço central e que dominam a cadeia montanhosa que a nossa vista alcançava. Os picos estavam nevados o que conferia uma certa irrealidade à soberba paisagem.

Já não faltava muito para chegarmos ao Refúgio do Marquês de Villaviciosa, situado no coração do maciço ocidental, os Picos Cornion.

Alcançámos o refúgio pelas 13H30. Um casal e duas meninas, uma de ano e meio e outra com cinco anos, a Saxa, instalaram-se lá havia duas semanas. Trouxeram guarnecimento necessário para ficarem até ao final do verão, até galinhas, tudo transportado por helicóptero.

Comprámos pão e queijo, pedimos chá e abancámos na mesa do “comedor” ao lado da lareira encimada por publicações alusivas aos Picos da Europa. Fomos recebidos com uma simpatia ímpar e prestaram-nos as melhores informações. Ao almoço, o grupo tomou a decisão de se dividir: quatro seguiriam pelo Canal de Trea até ao desfiladeiro do Cares, e os outros três voltariam para os lagos pelo mesmo caminho. A Saxa, numa voz límpida e suave, advertiu-nos “hay que tener cuidado com las piedras rolantes”, um conselho que se nos revelou muito avisado. Já íamos a descer quanto outro elemento se nos juntou e formámos um grupo de cinco para empreender a descida de tão difícil canal. E difícil será um eufemismo. Em boa verdade, só quem tem muita ousadia ou grande desconhecimento do trilho é que o decide fazer. Nós tínhamos ambas!

Ao fim da veiga, caminhando de frente para o Pico La Torre Cerréu, coberta de erva e margaridas silvestres, começa o trilho assinalado por marcas nas pedras. É o único que está assinalado de tão complicada orientação se revela. Tivemos que andar sobre rocha calcária cortante, sempre igual, cada vez mais recortada e sinuosa, pejada de buracos onde meter o pé significaria a possibilidade de uma lesão grave. A prudência exigia uma concentração total na progressão, de modo que só parando podíamos admirar a paisagem grandiosa de ingentes penedias que parecia fugir de debaixo dos nossos pés, tão grande era a inclinação. Desenvolvemos grande esforço muscular e muitas vezes tivemos de usar as mãos para continuarmos a descida pelo canal. Eram apenas 1500m de inclinação, mas que inclinação!

Decidimos espaçar os caminheiros para que as pedras desprendidas não atingissem o corpo de quem ia à frente podendo causar-lhe danos físicos. Tínhamos pois de descer sem fazer desprender as pedras, o que exigiu de todos grande concentração e cuidado, tanto mais que cometemos uma imperdoável falha: ninguém vinha munido de bastão. Era absolutamente necessário aquele equipamento para evitar maior maceramento das articulações e equilíbrio da passada evitando-se desta forma acidentes.

Quando olhávamos para trás, sentíamo-nos quase formigas na base da penedia que nos ladeava e na que estava defronte. Quanto mais descíamos mais pequeninos nos tornámos, quase meros pontos na vertente pedregosa.

Descansámos debaixo de um amieiro para avaliarmos o que ainda restava a percorrer bem como o nosso estado físico e anímico. Começou a aparecer nevoeiro nas cumeadas e isso preocupou-nos. Abatendo-se a névoa sobre o canal era impossível a descida, porque as marcas passam a não ser visíveis, mesmo a curta distância.

Retomámos a caminhada e fomos surpreendidos com a força da água que jorrava de debaixo de uma enorme fraga provinda das entranhas da terra. Quantos rios interiores não haverá sob aquelas montanhas fruto do derretimento das neves e da infiltração nos meatos da rocha! Descemos ao lado da queda d´água que se formava um pouco abaixo da nascente, agarrados aos interstícios da rocha puída, que ali a passagem era algo perigosa. E andámos mais, sempre sem se ver fim ao caminho. Penetrámos então num bosque centenário formado por robles e amieiros e o percurso tornou-se mais sombrio e também muito acidentado. Até que numa volta do caminho vimos a rota de Cares. Acabaram-se os trabalhos! Não, apenas um breve descanso para voltar o traçado cheio de tortuosidades, degraus toscos, inclinação acentuada e muito escorregadio. E foi assim até atingirmos a rota plana da “Garganta Divina”.

Levámos 4h, sim, por extenso, quatro horas, a descer um canal com 1500m, se tanto, em linha reta! E daqui até Poncebos eram mais 9 km de percurso por uma rota bem definida mas interminável. Reunimos e fizemos alongamentos. Doíam os joelhos e outras articulações, além dos músculos das pernas. Restabelecemos e continuámos a caminhada que a noite vinha pressurosa e os nevoeiros adensavam-se nos píncaros.

No desfiladeiro uma pedra desprendeu-se no sítio onde pastavam cabras, rolou pela vertente, tomou velocidade e passou a um escasso metro do corpo de um elemento do grupo. É por isso, e também pelas escarpas e abismos que nos ladeiam que esta via é tão perigosa, apesar de parecer inócua.
Uma palavra para a rota de Cares ou a Garganta Divina, como também lhe chamam. É a mais bela rota de montanha que conheço, a mais fascinante, aquela em que caminhamos sempre maravilhados com o poder da montanha, com a força telúrica que dela emana expressa na água espumante do rio que corre ao fundo do desfiladeiro e que nos parece dar energia. Mas é também um percurso traiçoeiro, que exige respeito e prudência e muita ponderação.

É impossível percorrê-la sem chegarmos ao fim com a imensa pena de que tenha acabado. É um sentimento de alegria e tristeza, cansaço e vigor a um só tempo, despedida e recomeço, porque é impossível fazê-la achando que foi a última vez.
Para mim não será, assim Deus o queira!

Dados técnicos:

Extensão: 20km ( 12h de caminhada );

Desnível da descida: 1350m em 2200m, desde o refúgio;

Grau de dificuldade: elevadíssima ( a descida do Canal de Trea ).

O Canal de Trea é muito perigoso, avassalador em termos físicos e anímicos, e só acessível a quem tenha muito boa forma física ou a quem desconheça o que vai fazer, pois que internando-se na descida é impossível voltar atrás. Mas esse, ou essa, nesse estado de desconhecimento, não voltará lá outra vez!
Impossível fazer o canal com chuva, vento ou nevoeiro. Com neve nem pensar, claro. E com tempo quente, mormente a subir, deve ponderar muito e, decidindo-se a fazê-lo, carregar com líquidos em quantidade.
Quem ousar fazê-lo deve ouvir conselhos e estar certo das boas condições atmosféricas. Ser surpreendido na descida por um banco de nevoeiro deve ser uma experiência marcante.

O traçado está cotiado, em partes, mas tem de se estar sempre atento às marcações nas rochas, já bastante delidas pela acção dos elementos.

Para quem ousar, vale a pena voltar a fazê-lo! Não vos posso dizer é se será mais aliciante subi-lo ou descê-lo. Mas para quem o queira subir, e se o fizer em dia quente e com o sol pelas costas, prepare-se para voltar atrás, ao remanso da rota de Cares!

Não sou eu que o digo, é a montanha que no-lo sussurra. E bom será ouvi-la!

*O grupo era constituído pelos caminheiros Armanda Canário, Manuel pereira, Napoleão Monteiro, Luís Ramos Rio, José Maria Duarte Oliveira, Maria Belém Sousa Mendes, Margarida Cardoso, Rui Coelho, Manuela Reis, Paulo Bernardo e eu próprio. Só alguns fizeram os percursos na totalidade, é certo, mas dos heróis não se faz menção, que os seus arrojados feitos não vão além do sopé da montanha.

Cinfães, em meados de Junho de 2014.

Galeria de Fotografias

You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 Both comments and pings are currently closed.