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“… na margens do rio Torno ou Galhosa encontramos uma das joias cistercienses do Norte de Portugal, a Abadia de Santa Maria de Salzedas, edifício de raiz românica, assistiu a obras góticas, renascentistas, maneiristas, barrocas e neoclássicas deixando no visitante um sedutor emaranhado de estilos … os monges beneditinos constroem no início do séc. XII, a igreja primitiva de Salzedas … D. Afonso Henriques doa o couto de Algeriz (1163 – depois chamado de Salzedas) a D. Teresa Afonso, viúva de D. Egas Moniz … em 1196 a comunidade religiosa coloca-se sob a alçada dos monges de cister …”
Que outra região terá, em tamanho topográfico reduzido, uma tão rica história que nasce com a fundação de Portugal, para além das suas variegadas manifestações vegetalistas (árvores de fruto e vinha) e fluviais (trechos do rio Varosa afluente do rio Douro na confluência dos concelhos de Lamego e Régua)? A resposta está na presença “in situ” de quem aprecia e anseia conhecer os seus “costados” no dizer de Nuno Resende, da portugalidade nascente…
Programa
- 9h30m – concentração junto à igreja de Santa Maria de Salzedas
- 10h – início da visita à catedral com o acompanhamento de um elemento pessoal interpretativo do Museu de Lamego
- 10h45m – saída em mini autocarro em direção à Ponte e Torre fortificada de Ucanha
- 11h – chegada à povoação de Ucanha
- 11h15m – pequeno passeio envolvente com explicação sobre a construção, utilidade e resultados económicos à época, da ponte de Ucanha
- 11h45m – saída rumo ao Mosteiro de S. João de Tarouca
- 12h15m – reencontro com a história de um dos mosteiros melhor conservados do país e há bem pouco tempo exteriormente reabilitado, graças ao empenho e empenhamento do Museu de Lamego na pessoa do seu jovem diretor Dr. Luís Sebastian
- 13h – almoço na aprazível praia fluvial de Mondim da Beira (vila exemplar de asseio, cuidados urbanísticos e respeito meticuloso do aproveitamento dos recursos outrora edificados e ambientais)…
há serviço de bar e «toiletes», bem como a possibilidade de desfrutar da refrescante água do rio Varosa, na piscina - 15h45m – regresso à vila de Salzedas com paragem “obrigatória” nas “Caves da Murganheira”, incluindo visita, explicação vínica e degustação do excelente espumante natural, considerado um dos melhores de Portugal e de renome internacional, acompanhado pelas tradicionais e deliciosas bolas de Lamego (generosa e cuidada oferta da administração graças à bonomia da emblemática figura do Prof. Orlando)
- 19h – jantar convívio no restaurante “Jardim Popular” em Lamego (gerência do famoso “mestre Evaristo”), atrás da Sé Catedral (junção final da rua da Pereira com o largo do Montepio (possui placa identificativa); a ementa ainda não se divulga por estar sob o honorável compromisso «gourmet» do “mestre” Evaristo …
Como Chegar
É fácil chegar a Santa Maria de Salzedas, pois todos os caminhos deverão, para que haja maior simplicidade de trajeto, confluir à A 24, quer para os visitantes que venham de Coimbra, Porto, Viseu ou outras direções:
saída na porta 9 para a 226, estrada de Lamego, Moimenta e Tarouca tendo como pano de fundo ou de frente o novo hospital de Lamego, imóvel de cor branca; encontra-se de imediato a rotunda e sai-se na 4ª opção – TAROUCA; MOIMENTA e OUTRAS, aparecendo logo após, já na estrada nacional, a placa de informação TAROUCA – 7KMS e MOIMENTA 28 KMS. Seguir em frente: BRITIANDE – BARRONCAL (rotunda) de novo em frente escolhendo a segunda saída – TAROUCA – MOIMENTA – ROSSAS – CASTANHEIRO DO OURO.
Não deixar a estrada 226 até atravessar totalmente Castanheiro do Ouro (é quase um segmento de reta com semáforos, mas sem alterar a direção) – DALVARES e logo após a última rotunda atravessar a ponte em PONTE NOVA, seguindo à esquerda obedecendo às placas de direção CONVENTO DE SALZEDAS – PONTE E TORRE FORTIFICADA DE UCANHA – CAVES DA MURGANHEIRA
Percorrer o trajeto até à Igreja de Santa Maria de Salzedas onde deverá estacionar
NOTA ÚLTIMA: A Câmara Municipal de Tarouca disponibiliza gentilmente um autocarro com 39 lugares que serão depois 42. Se por ventura “os caminheiros da fantasia” excederem este número e dado que as distâncias são facilmente vencíveis haverá que recorrer à boa vontade de quem ficar na qualidade de excedentário, utilizando o seu próprio automóvel em parceria (vaquinha); naturalmente que darei o exemplo…
Custos e Outras Informações
O almoço será “oferta” de cada um a si mesmo!!!, já o mesmo não se observará com o jantar, já que o “mestre” Evaristo vai cobrar a módica (assevera ele) quantia de 15 €, sobre a qual recai a simpática «taxa» de 5,00€ (até que enfim há uma taxa com caráter eufemístico, isto é, agradável de pagar-se…) destinada ao ousado mas inebriante refúgio natural do Prado…
Após a saída das caves ir-se-á a pé para Santa Maria de Salzedas onde estão estacionados os veículos, 1,5 km
Galeria de Fotografias
A Associação para a Defesa do Vale do Bestança agradece o apoio concedido nesta iniciativa pela Câmara Municipal de Tarouca que amavelmente cedeu o autocarro na visita aos monumentos da Rota de Cister, valioso e notável património monumental da região duriense. Agradecemos outrossim a simpatia e colaboração do Exmº Sr. Diretor do Museu de Lamego.