30 de Junho
Ver fotografias em baixo.
Iniciaremos a caminhada no Largo de Aljubarrota em Vila Nova de Gaia ( junto ao Convento Corpus Christi ).
Seguindo pela margem esquerda do rio Douro, rumaremos em direcção à típica localidade piscatória da Afurada, terra de homens bravos que no dia-a-dia sulcam as águas do Oceano Atlântico para de lá tirarem o necessário sustento para as suas famílias. Homens que partem para a faina conscientes dos perigos que espreitam a cada vaga e de mulheres lutadoras que em terra cuidam dos filhos e tratam da venda do peixe, mulheres que vivem em permanente angústia, enquanto a traineira não toca o cais.
Da Afurada, com a Reserva Natural – Local do Estuário do Douro à nossa direita, continuaremos em direcção à orla marítima ( Lavadores) de onde seguiremos até Espinho.
O passeio proposto vai levar-nos do Cais de Vila Nova de Gaia à cidade de Espinho, sendo o percurso na sua quase totalidade pelo caminho pedonal (passadiço) construído em madeira sobre as dunas das belas praias de Vila Nova de Gaia.
Programa
- 09h00 – Concentração e início da caminhada
Cais de Gaia – Largo de Aljubarrota - 09h30 – Início da caminhada
- 16h30 – Hora prevista para a chegada a Espinho
- ( Regresso de Espinho a Vila Nova de Gaia de comboio )
- 19h30 – Jantar, mediante marcação prévia *.
- Limite de inscrições para o jantar: 60 pessoas.
Como pratos principais iremos ter:
Bacalhau com crosta de pão de milho, batata a murro e brócolos ( ou ) naco de vitela grelhado com flor de sal.
Aquando da inscrição indicar o prato de preferência.
* Até ao dia 27, Quarta-feira.
Percurso
Percurso – Parte I
Largo de Aljubarrota ( Cais de Gaia ) – Espinho 21 kms.
Largo de Aljubarrota, Afurada, Lavadores, Salgueiros, Canide, Madalena,Valadares, Francelos, Miramar, ( Senhor da Pedra ) Aguda, Granja e Espinho.
Percurso – Parte II
Estação de Vila Nova de Gaia – Largo de Aljubarrota – 1 Km.
Extensão Total : 22 Kms.
Grau de dificuldade: Médio
Responsabilidade dos Participantes
- Material individual necessário às condições do percurso e meteorológicas.
- Condição física e estado e saúde em conformidade com as exigências da caminhada.
- Seguro de acidentes pessoais.
- Almoço: Mochila ou em bares de praia e restaurantes ao longo do percurso.
A escolha é sua! - A ADVB declina toda e qualquer responsabilidade, por qualquer acidente ou imprevisto que possa ocorrer ou afectar algum dos participantes.
Sugestões
Protector solar, toalha e fato de banho.
Inscrição/Participação
Sócios e não sócios € 5,00, que inclui: custo do bilhete da viagem de comboio entre Espinho e Vila Nova de Gaia.
Informações / Inscrições
917535075 – José Sampaio;
917619080 – Vaz Pedro;
968013140 – Jorge Ventura.
Aquando da inscrição indicar a opção de participação:
- Caminhada
- Caminhada + Jantar
Estacionamento de Viaturas – Importante
Junto ao Largo de Aljubarrota há um parque de estacionamento a pagar.
Em alternativa, nas imediações, existem 2 parques para estacionamento grátis.
Como lá chegar: Saindo do Largo de Aljubarrota e subindo a rua de Serpa Pinto, percorridos +/- 300 metros, virar à direita, entrar na Rua D. Leonor de Freitas em direcção à Escola Superior de Tecnologia da Saúde – tem placa indicativa. Percorrer cerca de 120 metros.
Chegados ao local temos os parques: Um à esquerda ( grande espaço livre e aberto ) e outro à direita propriedade da Sogrape, ( abre às 09h00 – encerra às 20h00 ) com acesso pedonal ao Cais de Gaia.
Vila Nova de Gaia – História do Município
A origem de Vila Nova de Gaia remonta provavelmente a um castro celta. Quando integrada no Império Romano, tomou o nome Cale (ou Gale, uma vez que no Latim Clássico não há uma distinção clara entre as letras e o som “g” e “c”). Este nome é, com grande probabilidade de origem Céltica, um desenvolvimento de “Gall-“, com a qual os Celtas se referiam a eles próprios (outros exemplos podem ser encontrados em “Galicia”, “Gaul”, “Galway”). O próprio rio Douro (Durus em latim), é igualmente celta, construído a partir do Celta “dwr”, que significa água. Durante os tempos romanos, a grande maioria da população viveria na margem sul do Douro, situando-se a norte uma pequena comunidade em torno do porto de águas fundas, no local onde se situa agora a zona ribeirinha do Porto. O nome da cidade do Porto, posteriormente, “Portus Cale”, significaria o Porto (“portus” em latim) da cidade de Gaia. Com o desenvolvimento como centro de trocas comerciais, a margem norte acabou por também crescer em importância, tendo-se aí estabelecido o clero e burgueses.
Com as invasões mouras do século VII D.C., a fronteira “de facto” entre o estado árabe e cristão acabou por se estabelecer por um longo período de tempo no rio Douro, por volta do ano 1000. Com os constantes ataques e contra-ataques, a cidade de Cale, ou Gaia, perdeu a sua população, que se refugiou na margem norte do Rio Douro.
Após a conquista e pacificação dos territórios a sul do Douro, por volta de 1035, com o êxodo e expulsão das populações Muçulmanas, deixando terras férteis abandonadas, os colonos estabeleceram-se novamente em Gaia, em troca por melhores contratos feudais, com os novos senhores das terras conquistadas. Esta nova população refundou a antiga cidade de Cale com o nome Vila Nova de Gaia em torno do castelo e ruínas da velha “Gaia”.
O nome das duas cidades de Porto e Gaia era frequentemente referida em documentos contemporâneos como “villa de Portucale”, e o condado do Reino de Leão em torno da cidade denominado Portucalense. Este condado esteve na origem do posterior reino de Portugal.
( Fonte: Wikipédia )
Praias e Orla Costeira
Vila Nova de Gaia é conhecida pela sua extensa faixa costeira, com aproximadamente 17 km de areal. É o concelho do país com mais praias ostentando o prémio Bandeira Azul. No total, 18 praias receberam o galardão em 2012. A requalificação de toda esta área contemplou a construção de um passadiço em madeira que permite percorrer a frente de mar livre de trânsito, ligando a praia de Lavadores a Espinho.
Ao longo da costa, existem vários locais de interesse para além da actividade balnear, entre os quais se destacam a Capela do Sr. da Pedra em Miramar, a vila piscatória da Aguda e finalmente, o lugar da Granja, uma das mais famosas antigas estâncias balneares portuguesas. A Granja é ainda conhecida por ter sido o local onde Sophia de Mello Breyner Andresen passou grande parte da sua infância e juventude, e fonte de inspiração para os elementos marítimos das suas obras.
( Fonte: Wikipédia )
Ligações Relevantes
- Câmara Municipal de Gaia
- Parque Biológico de Gaia
- ELA – Estação Litoral da Aguda – Fundação
- http://www.avesdeportugal.info/sitestudouro.html